LIFE 10 NAT/ES/000582
As sementes são muito resistentes e podem permanecer dormentes no solo por muitos anos, sendo favorecido germinação após incêndios..

Autoecología

Habitat preferente: cresce bem em substratos ácidos em zonas ensolaradas e resguardadas dos ventos.

Características do ecossistema nativo e do ecossistema invadido: cresce tanto em comunidades alteradas como valas e solo nu em habitats florestais e preflorestais. Pode crescer em solos rasos e tolera um certo grau de humidade do solo.

Época de reprodução: floresce no inverno ou início da primavera. É uma espécie pirófila, que regenera facilmente a partir de sementes e por brotação após exploração madeireira ou fogo.
Acácia Mimosa (Acacia dealbata)

Descrição da espécie

Árvore rústica, de folha perene, originária do Sudeste de Austrália e Tasmânia, que na península ibérica pode chegar a alcançar 20 metros de altura.

O tronco é casca lisa ou ligeiramente rachado, acinzentado. As folhas são compostas, pinuladas, até 10 cm de comprimento. Tem 10-26 pares de pinas, cada uma com pares pequenos pinnulae 20-50, linear, 5 milímetros. A cor é verde com tons prateados. A inflorescência aparece em glomérulos globosos cerca de 5 milímetros de diâmetro, por sua vez agrupadas em cachos ou panículas. As flores são de amarelo brilhante e muito vistosas, agradavelmente perfumadas, com cálice e corola campanulados. O fruto é uma vagem de 5-8 cm, compactados, verde ou marrom avermelhado, com uma dúzia de sementes elipsoidais 4-5 mm
Tolerância a factores ambientais stressantes:
Resistência à contaminação: Alta
Resistência às altas temperaturas: Alta
Resistência à salinidade. Média-baixa
Resistência à geadas: Média-alta
Resistência à seca: Média-baixa
Resistência à insolação: Muito alta
Resistência à inundação: Baixa
Resistência a sombra intensa: Baixa
Vias de entrada e expansão

A introdução na Europa data, pelo menos, do ano 1824, ainda que a data exata na Espanha é desconhecida, mas pensa-se que foi no decurso da segunda metade do século XIX. O seu uso era, principalmente, ornamental, mas também utilizado para goma-arábica, óleos essenciais e corantes.

Uso atual em Espanha: utilizada na jardinagem e, em menor quantidade para exploração florestal. Também foi muito utilizada para fixar taludes nas infra-estruturas viárias e como espécie melífera.

Principais vetores de dispersão: autocórica e zoocórica.

Impato

Ecológico: é uma espécie de elevada velocidade de crescimento e grande capacidade de rebrote, sendo capaz de invadir clareiras e zonas de arborizadas ou matorrais, chegando a criar formações monoespecíficas. As suas propriedades alelopaticas dificultam a germinação de espécies nativas e pode alterar a riqueza e a diversidade de microrganismos no solo Associa-se com batérias fixadoras de nitrogénio atmosférico do género Rhizobium, em nódulos que se formam nas suas raízes. É una espécie altamente inflamável que vê facilitado o seu rebrote e germinação após os incêndios, aportando-lhe esta particularidade, uma clara vantagem frente à vegetação nativa para colonizar as zonas que sofreram esta perturbação.

Sanitário: o pólen é bastante alergénico, havendo sido citado como responsável de casos de rino-conjuntivite, síndrome nefrítica e dos fenos.

Processos, comunidades o espécies afetadas: vegetação natural nativa
Distribução geográfica no área do projeto
Mimosa - © Certo Xornal
Mimosa - © Certo Xornal
Mimosa - © Nirene
Mimosa - © Nirene
Portal INVASEP en castellano
Portal INVASEP en portugués
Outras línguas
“Luta contra as espécies invasoras nas bacias hidrográficas dos rios Tejo e Guadiana na península ibérica”
© Créditos
fotográficos

Beneficiario Coordinador
Cofinanciador
Beneficiario Asociados
Colaboradores
invasep@juntaex.es
© 2017 Consejería de Medio Ambiente y Rural, Políticas
Agrarias y Territorio - DG Medio Ambiente - GPEX
Con la contribución del instrumento financiero LIFE de la Unión Europea
Volver a la página de inicio del LIFE+ INVASEP